Quando existe a necessidade de fasear as entradas em produção de um projecto, considerando a implementação de uma nova aplicação de TI, geralmente não se tem em consideração que o período de estabilização/garantia dos desenvolvimentos dessas fases, deve ser garantido por recursos alocados a 100% a essas tarefas de manutenção, para não afectar o plano de implementação das fases posteriores.
Normalmente, de modo a não encarecer o projecto, a equipa de implementação é a mesma que realiza a manutenção/garantia após as entradas em produção faseadas. Quando existe esta duplicação de funções, corremos diversos riscos, directamente associados à complexidade do projecto/aplicação a implementar:
- Atrasos no projecto, derivados da alocação da equipa de desenvolvimento na estabilização da aplicação em produção;
- Diminuição da qualidade dos desenvolvimentos, derivada da pressão que poderá existir se, por exemplo, parte da equipa de implementação ainda está a “corrigir” problemas da Fase 1, quando de aproxima a milestone de entrada em produção da Fase 2.
Teremos duas hipóteses, de forma a mitigar os riscos associados ao faseamento dos desenvolvimentos:
1. Identificar no plano de projecto um período de estabilização/garantia dos desenvolvimentos de cada fase, garantindo que a fase sequente só se inicia após a finalização desse período;
2. Prever/garantir a constituição da equipa de manutenção, independente da equipa de implementação, e alocar recursos dessa equipa nas fases de implementação, de modo a haver uma passagem de know-how entre as duas equipas.
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