Muitas vezes, demasiadas, talvez, quando se fala em gestão de projectos, imediatamente surge em conversa o MS Project (passe a publicidade, mas a conversa tem de passar por referir os nomes).
Nada contra a ferramenta em causa, ou outras de semelhante utilidade. Já fica com sabor a pouco que a gestão de projectos com essa(s) ferramenta(s) se resuma a um Gantt Chart e pouco mais.
Por isso, e porque gerir projectos é também utilizar mecanismos e ferramentas que permitam planear, comunicar, controlar, alterar planos de projectos, envolvendo âmbito, recursos, custos, qualidade, riscos…penso ser útil falar-se aqui de ferramentas de apoio ao gestor de projecto.
Podem ser suites aplicacionais integradas, como o MS Project ou outras, que podemos aqui ajudar a caracterizar, dando dicas, colocando dúvidas, comparando, contando experiências.
Mas podem ser ferramentas simples de reporting, que permitam tirar a fotografia ao estado do projecto e com isso comunicar a todos os interessados, ou ferramentas complexas de gestão integrada de portfólio. Gostaria que este fosse, mais do que um espaço de discussão, um espaço de partilha de experiências, documentos, exemplos de boas práticas, análise de ferramentas, aprendizagem conjunta de utilização de ferramentas para simplificar a vida ao gestor de projectos.
Comprometo-me eu próprio a colocar, com algum tempo, documentos de apoio e referências que posam contribuir para o objectivo. Devo dizê-lo, vou agir sem plano.
3 comentários:
Normalmente estas ferramentas ajudam o gestor de projecto a integrar a informação, que é uma das tarefas mais difíceis da área.
Eu tive a oportunidade de gerir projectos numa organização em que era utilizado o EPM. Apesar de alguns problemas técnicos (que ferramenta não os tem?), é uma ferramenta integrada que TODA a organização usa no dia-a-dia, não só para integrar os diversos cronogramas/gantt, mas também para centralizar toda a documentação do projecto, reporting do esforço, obtenção de informação para métricas, visualização do mapa de alocação/disponibilidade de todos os recursos, obtenção automática do mapa/matriz de milestones, etc, etc.
Este tipo de ferramentas são de facto muito úteis e por vezes só se reconhece a sua utilidade quando se deixa de contar com elas.
e para o sucesso deste tipo de ferramentas, temos que garantir que as pessoas confiam na informação que recebem, para isso é necessário que a informação introduzida seja preciso, senão estamos perante um cenário de "garbage in, garbage out".
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