sábado, 13 de fevereiro de 2010

Gestão de Riscos

Um risco é um problema potencial que poderá ocorrer no futuro.
Muitos problemas podem ser antecipados e, dependendo do estado em se encontre o projecto, o gestor de projectos poderá ser mais reactivo ou pro-activo.
A gestão de risco é um processo pro-activo, que visa eliminar os problemas potenciais antes da sua ocorrência.
Alguns dos riscos comuns nos projectos são:
- Falta de comprometimento de recursos com plano e com o projecto;
- Tempo e estimativas de custos demasiado optimistas;
- Responsabilidades/funções mal definidas ou mal entendidas;
- O contributo dos stakeholders não é requerido ou as suas necessidades não estão suficientemente claras;
- Mudanças de requisitos ou novas exigências depois do projecto ter começado;
- Comunicação deficiente, originando mal entendidos, fraca qualidade ou duplicação de trabalho.
Para além da construção da matriz de probabilidade-impacto, podemos aqui partilhar experiências e mecanismos para monitorar/controlo e mitigar as consequências dos riscos.

1 comentário:

José Luis Ferreira, PMP disse...

Se olharmos para o PMI, um risco não é, apenas, um problema, pode ser uma oportunidade. A verdade é que um risco é mais vezes visto como algo que pode correr mal (qual é o risco de correr melhor...?) do que uma possibilidade de obter ganhos no projecto.
No entanto, a verdade é que esta atitude leva a que só vejamos o projecto como algo em que temos de assegurar que o planeado é cumprido, como algo em que a baseline é apenas uma perspectiva de algo que, se correr assim, já vai ser muito bom.
Será que somos forçados a fazer estimativas optimistas?
Será que deixamos no plano margem para “unknown unknowns”, ou mesmo para “known unknowns”?
O risco, visto do negativo, é algo inerente a todos os projectos, ou é algo que nós colocamos no projecto assim que começamos a planear? Será que, também aqui, o fado ganha à criatividade e inovação?

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