Devem estar a lembrar-se daquela vez em que alguns dos envolvidos no projecto entraram em discórdia/conflito. Este, pode ser provocado por falhas de comunicação, incompatibilidade de objectivos, stress, ou mesmo problemas de índole pessoal, sentimentos que podem tornar as pessoas mais emotivas, podendo interferir com o trabalho.
Seja qual for a sua origem, um conflito é demasiado importante para não ser levado em consideração.
É ao gestor de projecto (ou outro líder no caso de uma reunião em que o gestor não se encontre) que cabe a redução/resolução dos conflitos.
Existem várias formas de lidar com os conflitos, dependendo da situação que os gera, tais como:
- Acomodação - para não continuar o conflito, uma parte cede, dando razão à outra;
- Supressão - quando existem temas mais importantes para discussão, ignora-se o conflito por forma a que termine por si só;
- Colaboração - quando o tema é demasiado importante e ambas as partes têm razão, saem ambas a ganhar, atingindo o cada uma o seu objectivo.
5 comentários:
Sim, isto pode ser um grande problema, principalmente se as partes envolvidas no conflito gozam do mesmo nível de autoridade. É neste tipo de circunstâncias que a figura de Director de Projecto se torna vital, como figura máxima do projecto que em caso de bloqueio toma as decisões criticas.
Efectivamente, um conflito pode ser fatal para um projecto.
A entrada em cena do “Director de Projecto” é sempre a última solução: Cabe ao Gestor de Projectos o controlo dos conflitos. Esse controlo (prefiro controlo a gestão) passa por evitar, em primeiro lugar que as partes em confronto tornem a questão pessoal.
Uma provocação: O aparecimento de um conflito numa reunião significa que na sua preparação alguma coisa escapou ao Gestor de Projecto (assumindo que é ele convoca a reunião)?
Concordo que escalar para o director de projecto é a última solução. Muitas vezes estes conflitos partem de lutas de poder ou questões politicas e quando assim o é temos um problema.
Concordo em parte com o facto de poder escapar algo ao Gestor de Projecto aquando da preparação da reunião.
Concordo, quando esta tem objectivos concretos/uma agenda especifica em que o Gestor de Projectos sabe exactamente o que vai ser tratado/comentado.
Não concordo, nos casos em que as reuniões são de âmbito mais geral, em que cada participante expõe temas que considera importantes para discussão. Além disso, em qualquer dos casos existem os tais problemas de índole pessoal, já comentados anteriormente que, sendo pontuais, o Gestor de Projectos não tem como prever.
Conflito é a base da Gestão de Projectos, não é?
Entre tempo, custo, qualidade, âmbito...recursos mais ou menos disponíveis, sempre haverá conflito, opções, decisões.
Os conflitos mais graves, porém, são aqueles que envolvem diferentes perspectivas de uma mesma realidade, o que significa pessoas. Os conflitos surgem, mantêm-se, avulumam-se, quando diferentes forças em presença tentam manter viva a sua perspectiva.
E a verdade é que, perante algumas pessoas, não parece haver estratégia de resolução de conflitos que funcione. Porque, muitas vezes, só o tempo acabará por resolver eventuais conflitos...ou dar cabo do projecto. De muitas convesras sobre o tema (enfim, são coisas que a todos acontecem, convém falar sobre elas) resulta que, muitas vezes, a pega tem de ser feita de cernelha...porque nem sempre nos devemos colocar na frente do toiro...
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