Para que serve o Business Case se não existe a posteriori a confrontação dos benefícios identificados com a realidade do Negócio após a realização do projecto?
Em muitas ocasiões, o decisor ao analisar o Business Case, só está interessado em saber se o Break-Even está dentro dos valores que possibilitem a realização do projecto. E, geralmente, não confronta os dados apresentados com a realidade do Negócio nos anos posteriores à implementação do projecto.
Por outro lado, as áreas de Negócio responsáveis pela elaboração dos Business Case, ao saberem que não irá haver confrontação dos benefícios esperados com a realidade do Negócio após a realização do projecto, sentem que podem manipular os dados do Business Case, sobrevalorizando os benefícios e subvalorizando os custos, de modo a fazerem aprovar o projecto que tanto querem, sem que sejam responsabilizados no futuro pela análise realizada.
Para que serve então, um estudo de impacto no Negócio, se as premissas não são realistas?
A confrontação do Business Case com os benefícios qualitativos e quantitativos reais para o Negócio após a realização do projecto, poderia trazer muitos benefícios:
- Possibilita a constante melhoria dos indicadores dos Business Case futuros;
- Responsabiliza as áreas de Negócio pelas análises realizadas;
- Melhora a identificação de projectos que tragam reais benefícios para o Negócio;
- Melhora o planeamento dos futuros projectos.
- Possibilita a constante melhoria dos indicadores dos Business Case futuros;
- Responsabiliza as áreas de Negócio pelas análises realizadas;
- Melhora a identificação de projectos que tragam reais benefícios para o Negócio;
- Melhora o planeamento dos futuros projectos.
O Negócio só deveria fechar o dossier do projecto, quando realizasse o estudo dos benefícios reais alcançados pela sua concretização.